sexta-feira, 26 de agosto de 2011

O TÚMULO CONTINUA VAZIO


O TÚMULO CONTINUA VAZIO

Umas das características mais impressionantes em Jesus é que Ele atraia multidões não por ter um discurso composto por concessões ou garantias de uma vida isenta de aflições. Não! Jesus não fazia concessões, chamava de hipócrita aos hipócritas, de pecado o que era pecado e não foi sucinto quanto ao termos aflições no mundo. 

Os discursos de Jesus sempre reduziam o número de seus seguidores, pois nunca deixou latente que seguí-LO implicaria em tomar uma cruz e ir após Ele. Resumindo, sua mensagem era clara e objetiva, aquele que resolvesse seguir o carpinteiro deveria estar certo dos custos, do preço a ser pago: Tomar uma uma cruz e seguir alguém que além de carregar a sua, seria crucificado nela.

Muitas pessoas são atraídas por um evangelho que não é compátivel com a verdade que nos faz verdadeiramente livres. Igrejas numerosas muitas vezes agregam multidões que desconhecem o real compromisso, sacrificio e renuncia de ser, com autenticidade, discípulas de Jesus.

Os resultados são pessoas instáveis, que, quando a vida segue como um mar de rosas, permanecem com mãos levantadas e sorrisos nos lábios enquanto declaram “Quão grande és Tu”. Porém, quando experimentam aquilo que realmente faz parte de um evangelho autêntico, decidem buscar  outra igreja, voltar para velha e segura “religião”, ou ainda, buscar alguma outra filosofia de vida.

Nunca existiu tantas opções como hoje. Se não podemos nos adaptar em uma igreja, cujos costumes não nos agradam, na próxima esquina podemos encontrar outra que seja parecida conosco, porém, as pessoas são um pouco estranhas, gritam, pulam, mas, ainda temos uma outra quadras à frente, podemos nos enquadrar alí.

Interessante é que não agimos assim apenas em relação a igreja da qual fazemos parte, é assim que agimos em nossos relacionamentos, empregos, escolas,famílias e outras situações. Quando aquilo que vivemos não mais é agrádavel, partimos em busca do que possa satisfazer nossas necessidades.

Vivemos um evangelho centrado no “EU”, nas “minhas vontades”, quando Jesus nos chamou para viver, nos mover e existir nEle. Quando seu convite foi que pudéssemos morrer afim de que Ele pudesse viver atrvés de nós.

Mas, o título sugerido não nos permite uma abordagem mais ampla sobre as desventuras de um “mundo góspel”.

Na realidade, diante da atrocidade presente em nossos dias , precisamos trazer à memória o que pode nos dar esperança.

Somos  levados para o matadouro todos os dias, esta é a realidade dos discípulos, daqueles que entregam suas vidas ao Senhor. A nossa cruel rotina é composta por lutas, por diagnósticos negativos, por desempregos, por desilusões, por traições, combates por fora e temores por dentro. Somos cercados por aflições e ter bom ânimo é uma questão de sobrevivência em muitas estações de nossas vidas.

Enfrentamos momentos difíceis na família. Um esposo enlaçado pelo adultério, um filho envolvido com drogas, a mulher supreendida por um câncer, casais se divorciando, filhos se protituindo, se perdendo em um mundo tenebroso. Um pouco dramático? Talvez, mas um quadro real em muitas famílias.

Saímos para trabalhar como se fôssemos para um campo de batalha. Empresas assombradas pela falência, patrões impiedosos, funcionários negligentes.

Lidamos com relacionamentos superficiais, com pessoas que mentem, enganam, manipulam e são maledicentes. Nos decepcionamos com aqueles que são intímos, nos desiludimos com os cônjuges, somos abandonados pelos pais,líderes, traídos por amigos e não compreendidos por muitos outros.

A verdade é que por mais assutador que possa ser uma vida com Cristo, e por mais que estajamos suscetíveis a todas essas circunstâncias, podemos ter  bom ânimo, pois vale à pena.

Pode nos ocorrer uma pergunta refletindo sobre o que abordamos aqui: Como ter bom ânimo diante da visão de como as coisas relamente são?

Trazendo à memória que o túmulo ainda está vazio.

As desilusões, traiçoes, doenças, divóricos, desempregos, adversidades não alteram a morte e a ressurreição de Jesus. Nossas lutas, dores, tristezas e decepções não alteram o fato: o túmulo ainda está vazio! Nada altera a vitória que Jesus conquistou na cruz.

Isso é o que confunde o nosso único e real inimigo, o diabo. Por mais que possamos parecer derrotados, somos muito mais que vencedores e nada pode alterar esta verdade, pois o túmulo continua vazio!


Podemos ser pressionados, mas não desanimados. Ficar perplexos, mas não desesperados. Somos perseguidos, mas não abandonados, pois Ele prometeu e jamais nos abandona. Nos deixamos ser abatidos, mas destruídos, jamais.

O túmulo continua vazio! Não importa quais realidades nos carcam, podemos nos lembrar do que Maria Madalena relatou em João 20:2: “Tiraram o Senhor do sepulcro”. Jesus está vivo, e o que nos importa é:  Trazendo sempre em nosso corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus também seja revelada em nosso corpo (2 Co 4:10).

Podemos terminar convictos que o túmulo está vazio e que temos uma resposta diante de cada atrocidade de nossos dias: O túmulo continua vazio!

Quem nos separará do amor de Cristo? Será a tribulação, ou a angustia, ou a perseguição, ou a fome, ou nudez, ou pergio, ou espada? Não! Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro.
Mas em todas essas coisas somos mais do que vencedores, por meio daquele que nos amou. Pois estamos convencidos de que nem a morte nem a vida, nem anjos nem demônios, nem quaisquer poderes, nem altura ou profundidade, nem qualquer outra criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor! ( Romanos 8:35-39)

 No amor de Cristo, Juliana!

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