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quinta-feira, 1 de março de 2012

Escolhido e Nomeado Para Frutificar


Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda. João 15:16 


Preciso expressar minha admiração ao Senhor, pela habilidade de nos tocar profundamente por meio de sua palavra. Poética, inteligente, mas também cortante como uma faca de dois gumes, doce ao paladar a Palavra de Deus. 


Fico maravilhada pela maneira como Deus deixou em sua palavra detalhes e segredos a serem desvendados, como podemos extrair lições valiosas se atentarmos minuciosamente à palavra. 



O verso de João 15 exemplifica minhas pontuações acima. Se não formos minuciosos, não enxergaremos que existem duas palavras confirmando um só propósito. Deus diz que fomos escolhidos e nomeados para que pudéssemos dar fruto! 

Aparentemente escolher e nomear tem a mesma função, mas, olhando no significado das palavras, percebemos uma grande diferença. Veja: 

Escolhido = selecionado, eleito, preferido. Ou seja, Deus nos selecionou entre muitos, preferiu por nós, nos elegeu. Quando há uma oportunidade de escolher, significa que existem opções, e entre as opções que Deus possuía, ele preferiu que fôssemos eu e você! 

Nomeado = designado, indicado para um cargo. Ao nos nomear, Ele nos qualificou para ocupar um cargo, um lugar! Ele escolheu por nós e então nos indicou, nos designou para uma função: Produzir Frutos! 

Muitas vezes somos enganados, ou, como a própria Bíblia expressa, somos atraídos e engodados pela nossas concupiscências. Acreditamos que sermos escolhidos implicará ocupar grandes lugares desejados pelo coração humano, alcançaremos posições, poder, influencia e seremos melhores por isso. Associamos o frutificar, ter sucesso, a uma posição ou um lugar que ocupamos. Não poderíamos estar mais longe da realidade do Senhor. 

Apesar do verso expressar que aquele que foi escolhido, é nomeado, ou seja, designado para um cargo afim de que produza fruto, frutificar não depende da pessoa escolhida ou nomeada, mas dAquele que escolheu e fez a indicação para o cargo. 

Vivemos tempos em que a mentalidade mundana conseguiu disseminar muitos dos seus princípios dentro da Igreja, princípios que tem sido norteadores de muitas condutas eclesiásticas. Mas precisamos trazer à memória as linhas norteadoras do Reino de Deus: A Palavra! 

Nunca foi tão urgente despertar a Igreja para o conhecer a o praticar da Palavra do Senhor. Precisamos nos lembrar das sábias palavras de Jesus, quando seus discípulos disputavam acerca de quem era o maior entre eles: Se alguém quiser ser o primeiro, será o ultimo e servo de todos. 


Esse texto, em Marcos 7:33-35, revela a pedra de tropeço de quase toda, senão, de toda humanidade: a necessidade reconhecido, de ser o maior ou supor que pode fazer algo por si mesmo. A velha e conhecida “mania de grandeza” do homem. 

Muitos líderes preferem não confrontar quando se deparam com esta fraqueza nas igrejas, mas Jesus, enfrentou a razão com seriedade: Ele chamou, questionou, e assentando-se (parando para ouvir o que eles não disseram , conhecer o que estava no coração, tratar e corrigir o comportamento) confrontou acerca do erro e lhes deu a instrução de qual sentimento e atitude eram corretos. 

Quando entendemos que ser escolhido e nomeado para frutificar implica ser ramo ligado à videira, percebemos que Deus não nos designou para sermos músicos, mestres, intercessores, pregadores, evangelistas ou qualquer outro cargo em si, Ele nos chamou para sermos ramos, para estarmos e permanecermos nEle. 

O propósito é frutificar, para isso o Senhor te escolheu,  mas o cargo, o lugar em que devemos estar, é aos pés de Jesus, nos braços do Pai. Não há nada que possamos fazer sem o Senhor ou distantes do dEle. Se consideramos necessários os títulos e posições, estamos sujeitos  a nos mover sem Deus, podemos até produzir algo, mas certamente não serão frutos permanentes, pois só permanece o que procede do Senhor, e não de nós mesmos!

Deus não nos escolheu e nomeou para um cargo, um título que até mesmo nos roube de Sua presença. Ele nos chamou para prosseguir em conhecê-lO, para sermos discípulos dEle e nEle, produzirmos muitos frutos! 

Não podemos deixar que ministérios, títulos, posições, relacionamentos, comodidade e conforto (seja da espécie que for), nos distraia do chamado e privilégio mais preciso que temos: De sermos filhos de Deus e desfrutar de Sua intimidade! 

Jesus não morreu na cruz para nos lançar nas calçadas da fama, Ele foi levantado no madeiro para que todos fossem atraídos a Ele! Corra para Jesus! Ele é o Lugar para o qual fomos indicados e qualificados, pela sua própria morte, para ocupar!

Buscando permanecer nEle e frutificar, Juliana!

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Deserto: A Prova da Fé, da Esperança e do Amor!



Resumindo a trajetória do povo Israel, sabemos que Deus endureceu o coração de Faraó, que por sua vez intensificou as cargas do Egito, para que depois de tudo isso, o povo caminhasse pelo deserto. Depois de tantas complicações, eles poderiam ser libertos por um caminho mais tranquilo, porém, as portas largas e espaços nunca foram as escolhas prediletas do Senhor, e por Sua soberania, levou o povo pelo caminho que seria mais proveitoso, aquele que provaria, humilharia e faria ser conhecido o coração das pessoas! 



Humanamente falando, o que estava ruim ficou muito pior, mas o deserto não era o destino, era apenas o meio pelo qual eles chegariam ao que lhes estava preparado! 

Quando chegamos aos lugares "ainda piores", podemos descansar sabendo que é apenas um lugar de passagem. Todo deserto, por pior que seja, é passageiro! Deus nos conduz ao deserto, mas é Ele que também nos remove de lá! 



Conhecemos a história, mas enfrentar um deserto, eu? Não, obrigada! Não escolhemos ir para o deserto, somos levados para lá! E sabendo que não estamos ilesos ao destino de todo filho de Deus, devemos nos recordar que o próprio Jesus, aprendeu obediência por aquilo que padeceu! Padecer foi uma das disciplinas que Jesus teve que cursar aqui na terra. 

Porque precisamos passar por desertos, padecer, ter aflições, qual o objetivo de um caminho tão árido se a vitória já nos foi dada na cruz, e juntamente com Jesus, nos foram dadas todas as coisas? 

Talvez uma única resposta seja válida: para que o poder de Deus se aperfeiçoe em nossa fraqueza! 

Existe algo que descobrimos nos desertos mais rígidos: o que existe realmente em nossos corações! (Dt 8:2) 

O deserto prova quem somos e nos faz diferenciar quem somos de quem imaginávamos ser. Durante nossa passagem pelo deserto, por mais cheios que sejamos de nós mesmos, resta pouco de nossas ambições e convicções. Então, tudo o que é humano, assim como o homem, semelhante a erva do campo e suas flores, logo se vai! 

Por mais que lutemos contra isso, os desertos abalam até mesmo a nossa fé, nossa esperança e amor. Vejamos: 

I Co 13:13 – Permanecem a fé, a esperança e o amor, mas o maior destes é o amor! 

Pensando no verso 13, percebemos que de tudo que existe, poucas coisas são permanentes, e dentre as que permanecem, temos a fé, a esperança e o amor. Podemos estabelecer três níveis de abalos que sofremos nos desertos: Nível da Fé, Nível da Esperança e o Nível do Amor. 

1- Nível da Fé: 


O primeiro nível de abalo que sofremos no deserto é acerca da nossa “fé”. Para compreendermos este nível é importante ressaltar o significado bíblico de fé. Dos textos que encontramos acerca da palavra fé, podemos diferenciá-la em: “fé de acreditar”( crer na fidelidade de Deus) e “fé de fidelidade”( nossa fidelidade ao Senhor). 

Podemos recorrer ao texto de Hb 11:1 - A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem. 

Se existe algo inexistente no deserto é a visibilidade dinâmica. Por todos os lados, de todos os ângulos, a visão é a mesma e quase sempre desesperadora, porque não enxergamos nada novo ou diferente, não visualizamos recursos, não temos expectativa de mudança, não encontramos saída ! 

O deserto prova a nossa fé, a nossa confiança em Deus, e também revela a fidelidade (ou a ausência dela) do nosso coração. O cansaço, e falta de visão, as impossibilidades e todo enfado, começam a abalar a fé, e a certeza que tínhamos daquilo que não víamos, mas acreditávamos que Deus poderia trazer à existência, vai se perdendo aos poucos. 

Exatamente neste estágio do deserto, em que não acreditamos mais que algo poderá ser feito para mudar nossa situação, passamos para o segundo nível, onde a nossa esperança é provada. 

2- Nível da Esperança: 


O segundo nível consegue nos debilitar porque crescemos ouvindo o dito popular: “a esperança é ultima que morre”. Precisamos compreender que a esperança, conforme o dicionário, fala de uma espera, uma expectativa. Podemos conjeturar que a esperança de I Co 13 fala de uma espera com expectativa. Temos a fé, que nos conserva crendo em algo que não vemos, e à fé, acrescentamos a esperança, uma espera com expectativa àquilo que não enxergamos. 

Quando estabelecemos tal conexão, devemos compreender que a esperança será comprometida quando a fé for abalada, porque uma está associada a outra. Sendo assim, não vislumbrar as coisas que esperamos, influenciará como esperamos por elas. Deixamos de esperar com expectativa, e em muitos casos, deixamos de esperar que algumas coisas aconteçam! Neste nível começamos usar de frases populares, como: Prefiro não esperar nada, para não me frustar se nada acontecer! Essa é uma declaração de alguém cuja esperança foi abalada profundamente! 

Quando a fé e a esperança estão comprometidas, passamos ao terceiro nível , o abalo do amor! 

3- Nível do Amor: 


Depois de andar de um lado para o outro, de não contemplar mais nada que sustente a nossas fé, ou que faça arder em nosso coração a esperança, somos provados no nível do amor. 

Este nível prova a nossa convicção em relação ao amor do Senhor. Se Ele nos amou ao ponto de entregar seu próprio filho, por que nos abandou neste deserto? Começamos a questionar o amor de Deus, mesmo que não venhamos a verbalizar, nosso coração se ressente, e concluímos que Deus não nos ama ou se importa conosco como deveria. 

Aqui nosso amor pelo Senhor também é provado! Em Dt 8, percebemos que o objetivo do deserto é que conheçamos o que há em nosso coração. Neste nível, descobrimos se amamos ao Senhor e provamos este amor guardando seus mandamentos, mesmo que Ele pareça indiferente ao caos que vivenciamos! 

O Nível do Amor determina nossa vitória ou derrota no deserto. Quando não nos sentimos amados por Deus, e o amor é abalado, mas amamos ao Senhor verdadeiramente, não deixaremos que as emoções, que as aparências abalem em nosso coração a única coisa que jamais passará: A Palavra de Deus! 

Conclusão: 

Quando nada mais nos resta, temos uma palavra que permanece para sempre, palavra pela qual podemos resistir, enfrentar e vencer qualquer deserto: a palavra que procede da boca do Senhor! (Mt 4:4) Aprendemos essa verdade com Jesus, justamente quando Ele estava num deserto. Em Isaías 40:8, podemos ver que apenas a palavra do Senhor permanece eternamente: Seca-se a erva, e cai a flor, porém a palavra de nosso Deus subsiste eternamente. 

O que determinará nossa vitória no deserto é aquilo que temos em nosso coração! Se a palavra de Deus estiver em nosso coração, não existe deserto que nos separe do amor do Senhor ou nos faça pecar contra o Ele! 


O salmo 119:11 diz: Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra Ti! 

Muitas coisas irão se deteriorar em meio ao deserto, mas, se a palavra estiver guardada, escondida em nosso coração, ela nos fará sobreviver e sair vitoriosos nos desertos da vida!

Permanecendo nEle e em Sua Palavra, Juliana!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

O TÚMULO CONTINUA VAZIO


O TÚMULO CONTINUA VAZIO

Umas das características mais impressionantes em Jesus é que Ele atraia multidões não por ter um discurso composto por concessões ou garantias de uma vida isenta de aflições. Não! Jesus não fazia concessões, chamava de hipócrita aos hipócritas, de pecado o que era pecado e não foi sucinto quanto ao termos aflições no mundo. 

Os discursos de Jesus sempre reduziam o número de seus seguidores, pois nunca deixou latente que seguí-LO implicaria em tomar uma cruz e ir após Ele. Resumindo, sua mensagem era clara e objetiva, aquele que resolvesse seguir o carpinteiro deveria estar certo dos custos, do preço a ser pago: Tomar uma uma cruz e seguir alguém que além de carregar a sua, seria crucificado nela.

Muitas pessoas são atraídas por um evangelho que não é compátivel com a verdade que nos faz verdadeiramente livres. Igrejas numerosas muitas vezes agregam multidões que desconhecem o real compromisso, sacrificio e renuncia de ser, com autenticidade, discípulas de Jesus.

Os resultados são pessoas instáveis, que, quando a vida segue como um mar de rosas, permanecem com mãos levantadas e sorrisos nos lábios enquanto declaram “Quão grande és Tu”. Porém, quando experimentam aquilo que realmente faz parte de um evangelho autêntico, decidem buscar  outra igreja, voltar para velha e segura “religião”, ou ainda, buscar alguma outra filosofia de vida.

Nunca existiu tantas opções como hoje. Se não podemos nos adaptar em uma igreja, cujos costumes não nos agradam, na próxima esquina podemos encontrar outra que seja parecida conosco, porém, as pessoas são um pouco estranhas, gritam, pulam, mas, ainda temos uma outra quadras à frente, podemos nos enquadrar alí.

Interessante é que não agimos assim apenas em relação a igreja da qual fazemos parte, é assim que agimos em nossos relacionamentos, empregos, escolas,famílias e outras situações. Quando aquilo que vivemos não mais é agrádavel, partimos em busca do que possa satisfazer nossas necessidades.

Vivemos um evangelho centrado no “EU”, nas “minhas vontades”, quando Jesus nos chamou para viver, nos mover e existir nEle. Quando seu convite foi que pudéssemos morrer afim de que Ele pudesse viver atrvés de nós.

Mas, o título sugerido não nos permite uma abordagem mais ampla sobre as desventuras de um “mundo góspel”.

Na realidade, diante da atrocidade presente em nossos dias , precisamos trazer à memória o que pode nos dar esperança.

Somos  levados para o matadouro todos os dias, esta é a realidade dos discípulos, daqueles que entregam suas vidas ao Senhor. A nossa cruel rotina é composta por lutas, por diagnósticos negativos, por desempregos, por desilusões, por traições, combates por fora e temores por dentro. Somos cercados por aflições e ter bom ânimo é uma questão de sobrevivência em muitas estações de nossas vidas.

Enfrentamos momentos difíceis na família. Um esposo enlaçado pelo adultério, um filho envolvido com drogas, a mulher supreendida por um câncer, casais se divorciando, filhos se protituindo, se perdendo em um mundo tenebroso. Um pouco dramático? Talvez, mas um quadro real em muitas famílias.

Saímos para trabalhar como se fôssemos para um campo de batalha. Empresas assombradas pela falência, patrões impiedosos, funcionários negligentes.

Lidamos com relacionamentos superficiais, com pessoas que mentem, enganam, manipulam e são maledicentes. Nos decepcionamos com aqueles que são intímos, nos desiludimos com os cônjuges, somos abandonados pelos pais,líderes, traídos por amigos e não compreendidos por muitos outros.

A verdade é que por mais assutador que possa ser uma vida com Cristo, e por mais que estajamos suscetíveis a todas essas circunstâncias, podemos ter  bom ânimo, pois vale à pena.

Pode nos ocorrer uma pergunta refletindo sobre o que abordamos aqui: Como ter bom ânimo diante da visão de como as coisas relamente são?

Trazendo à memória que o túmulo ainda está vazio.

As desilusões, traiçoes, doenças, divóricos, desempregos, adversidades não alteram a morte e a ressurreição de Jesus. Nossas lutas, dores, tristezas e decepções não alteram o fato: o túmulo ainda está vazio! Nada altera a vitória que Jesus conquistou na cruz.

Isso é o que confunde o nosso único e real inimigo, o diabo. Por mais que possamos parecer derrotados, somos muito mais que vencedores e nada pode alterar esta verdade, pois o túmulo continua vazio!


Podemos ser pressionados, mas não desanimados. Ficar perplexos, mas não desesperados. Somos perseguidos, mas não abandonados, pois Ele prometeu e jamais nos abandona. Nos deixamos ser abatidos, mas destruídos, jamais.

O túmulo continua vazio! Não importa quais realidades nos carcam, podemos nos lembrar do que Maria Madalena relatou em João 20:2: “Tiraram o Senhor do sepulcro”. Jesus está vivo, e o que nos importa é:  Trazendo sempre em nosso corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus também seja revelada em nosso corpo (2 Co 4:10).

Podemos terminar convictos que o túmulo está vazio e que temos uma resposta diante de cada atrocidade de nossos dias: O túmulo continua vazio!

Quem nos separará do amor de Cristo? Será a tribulação, ou a angustia, ou a perseguição, ou a fome, ou nudez, ou pergio, ou espada? Não! Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro.
Mas em todas essas coisas somos mais do que vencedores, por meio daquele que nos amou. Pois estamos convencidos de que nem a morte nem a vida, nem anjos nem demônios, nem quaisquer poderes, nem altura ou profundidade, nem qualquer outra criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor! ( Romanos 8:35-39)

 No amor de Cristo, Juliana!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Uma Antecipação das Coisas Boas Que Virão

Uma Antecipação das Coisas Boas Que Virão

E assim, depois de esperar [Abraão] com paciência, obteve [no nascimento de Isaque como uma promessa do que estava para vir] Abraão a promessa.
Hb 6.15

Nesse versículo o escritor do livro de Hebreus declara que Isaque era uma promessa do que estava por vir.
Deus não prometeu a Abraão apenas um filho, prometeu que ele seria o pai de muitas nações. Muitas pessoas hoje têm uma "promessa" ou antecipação das coisas boas que Deus tem para elas.
Em 1 Reis 18, depois de um longo período de seca que Elias tinha profetizado, Deus lhe disse que falasse ao rei Acabe que iria chover. Elias falou a Palavra de Deus pela fé sem nenhuma evidência de chuva.

Então, subiu ao topo de uma montanha e começou a orar. Enquanto orava, ele enviou seu servo ao ponto mais alto para olhar o céu. Seis vezes o servo foi e voltou com a resposta de um céu limpo e sem nuvens. Finalmente, na sétima vez, ele voltou e relatou: “Vejo uma nuvem do tamanho da mão de um homem". Diante da imensidão do céu, isso não é muito, mas foi o suficiente para motivar Elias a dar o próximo passo de fé. Ele disse a Acabe:... aparelha o teu carro e desce, para que a chuva não te detenha (v. 44).
Esta nuvem, embora muito pequena, foi o início de uma grande chuva (v. 45). Era uma promessa ou antecipação de coisas boas que viriam.

Pois quem [com razão] despreza o dia dos humildes começos...
Zc 4.10

Provavelmente a maioria de nós que está esperando em Deus por alguma coisa pode ver a evidência de um pequeno começo: uma sementinha, uma nuvem do tamanho da mão de um homem.
Alegre-se com a semente; ela é um sinal de coisas grandes que virão. Não amaldiçoe sua semente murmurando.
Deus nos dá semente, alguma coisa que produza em nós esperança, uma pequena coisa, talvez, mas alguma coisa é melhor que nada. Devíamos dizer: "Senhor isto é somente uma coisinha, mas obrigado por me dar alguma esperança, alguma coisa à qual me apegar. Obrigado, Senhor, por um começo".

Pegue essa semente e plante-a, crendo.

O Espírito Santo me mostrou que eu estava jogando fora muitas de minhas sementes.
Quando desprezamos alguma coisa, damos pouca consideração a ela. Não a notamos e a consideramos como nada. Não cuidamos dela. Se não cuidarmos do que Deus nos dá, nós o perderemos.
Se perdermos a semente, nunca veremos a colheita.

Hebreus 13.5 diz, na essência: "Contente-se com o que você tem".
Vamos ser como Paulo: vamos aprender a viver tanto na escassez como na abundância - e estar contentes em qualquer circunstância, sabendo que cada pedaço é uma parte do quadro inteiro.

A Bíblia diz: Eu [Deus] nunca te deixarei.

E por isso que podemos ficar contentes - pela fé - durante o pequeno começo.
Sabemos que o Senhor é o Autor e o Consumador. (Hb 12.2.) O que Deus começa ele termina. (Fp 1.6.) Ele fará isso por nós - se mantivermos nossa fé firme até o final. (Hb 3.6.)

extraido do Livro "eu e minha boca grande" de Joyce Meyer