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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

CHAMADO, BENÇÃO E MULTIPLICAÇÃO!





Isaías 51: 2 – Olhai para Abraão, vosso pai, e para Sara, que vos deu à luz; porque, sendo ele um só, o chamei, e o abençoei e o multipliquei.

É imensurável a quantidade de lições contidas na vida de Abraão. Justamente por esta realidade é que Deus nos direciona a atentar, olhar para Ele.
Neste próprio verso temos algo que nos conduz ao título da palavra: Chamado, benção e multiplicação.

Não ousaria estabelecer uma regra, mas não podemos ignorar uma ordem de fatores expressa no texto: O chamado, em seguida a benção, e depois a multiplicação.

Entedemos o chamado como o destino, o propósito de Deus para Abraão. Percebemos que Deus primeiro o chamou para um propósito, e após a reação, a resposta de Abraão ao chamado, Deus ordenou a Sua benção. Uma das definições que temos acerca de benção, é que trata-se de uma autorização para prosperar. No contexto, entendemos que após ouvir e responder ao chamado de Deus, ele foi autorizado pelo próprio Senhor a prosperar na caminhada, no propósito, e a benção proporcionou a multiplicação, o crescimento, em todas as áreas da vida deste amigo de Deus!

Podemos não conhecer muitos detalhes do propósito de Deus quando Ele nos chama, mas podemos contar com Sua benção se Ele nos chamou. Podemos descansar sabendo que Ele mesmo chama, abençoa e multiplica, ainda que sejamos apenas um.

Estar convicto e responder ao chamado, ter a benção e experimentar a multiplicação não nos isenta das dificuldades da vida. O propóito de Deus não se cumpre sem resistências, sempre haverá oposição aos planos do Senhor. Até mesmo Jesus, desde o seu nascimento, enfrentou oposição, e muito mais nós, discípulos seus, iremos enfrentar.

Como a palavra nos direciona a olhar para Abraão, verificaremos algumas dificuldades que ele enfrenteou em seu percurso. Entre chamado, benção e multiplicação, Abraão experimentou resistência, impossibilidades e diversas dificuldades. Vejamos algumas delas:

·         Medo:

Gênesis 15: 1 - Depois dessas coisas o Senhor falou a Abrão numa visão: "Não tenha medo, Abrão! Eu sou o seu escudo; grande será a sua recompensa! "

Abraão estava com medo. Deus não diria “não tenha medo” se este sentimento não estivesse no coração dele. Sabemos que o medo paralisa as pessoas, e iria impedir Abraão de chegar ao lugar que o Senhor havia prometido a ele, deixaria de cumprir o propósito.

Abraão poderia estar experimentando dois medos:

O primeiro era acerca de sua segurança física. O verso começa dizendo: “depois dessas coisas”. Que coisas eram essas? Guarras! Durante a guerra de diversos reis, descrita no capítulo 14, Ló é levado cativo e seus bens são tomados por eles. Abraão, ao saber da situação de Ló, partiu para resgatá-lo e recuperar seus bens. Apesar de sair ileso e vitorioso, a batalha provavelmente assustou e alertou Abraão acerca das situações a que eles estavam expostos longe de Ur.

O segundo, fruto do primeiro, seria sobre o questionamento de não lucrar coisa alguma em sua jornada. 


Percebemos que Deus diz que era seu escudo, e depois, sua recompensa, seu galardão. Podemos supor que Abraão começava a questionar se toda trajetoria valia os riscos que ele e sua família estavam correndo. Pelo que lemos, até alí, Abraão não estava reconhecendo nenhuma evidência de que estava sendo compensado 
( recebendo pagamento devido) por sua resposta ao chamado do Senhor. O amigo de Deus enfrentava o medo de não ter valido a pena deixar sua terra, seus parentes, rumo ao desconhecido.

·         Frustração:

Gênesis 15:2,3 - Mas Abrão perguntou: "Ó Soberano Senhor, que me darás, se continuo sem filhos e o herdeiro do que possuo é Eliézer de Damasco? "E acrescentou: "Tu não me deste filho algum! Um servo da minha casa será o meu herdeiro!

A frustração de Abraão fica claramente exposta! Abraão não queria apenas se ver livre do medo, ou ouvir sobre sua recompensa, ele desejava o cumprimento da promessa, queria a multiplicação! Para Abraão o mais importante era o filho, era a promessa. Abraão expressa sua frustração, e a solução, caso Deus não lhe desse o filho: faria de seu mordomo seu herdeiro, resolveria da maneira dele.

Abraão estava prestes a praticar uma das especialidades do homem: agir em sua própria força ou entendimento! 


Como todo ser humano, ele estava pronto a resolver, prover ou eleger seu próprio herdeiro. Ele estava decidido a banir a frustração de seu coração por meio de Eliézer, pensando talvez que essa também fosse a alternativa do Senhor.

Porém, no verso 4, mais uma vez, Deus alinha o coração de Abraão especificando que seu herdeiro sairia de suas entranhas! No verso 5, ainda mostra algo pelo qual poderia ser comparada a multiplicação que Deus daria a sua descendência.

Sempre quando perdemos o foco, Deus nos chama para onde possamos ter visão do propósito reajustada, e antes mesmo de nos dar visão do que será, deixa claro aquilo que não será, desfazendo as visões mentirosas ou enganosas que as circunstâncias tentam nos vender!

·         Convicções Abaladas:

Gênesis 15:7 - Disse-lhe ainda: "Eu sou o Senhor, que o tirei de Ur dos caldeus para dar-lhe esta terra como herança".

Mais uma vez Deus atingi o ponto de crise do coração de Abraão: Convicções Abaladas! O Senhor deixa claro que Ele mesmo havia tirado Abraão de Ur, e que também lhe daria a terra que fora prometida a ele. Ainda que as palavras não saiam de nossos lábios, Deus é conhecedor de cada uma delas. Assim, colocou um ponto final  no que cercava o coração de Abraão:  Ter saído e não sido tirado de Ur! Deus fortalece a convicção do chamado no coração de Abraão, e porque Deus o havia tirado, o chamado de Ur, ele poderia estar seguro de sua benção e multiplicação, esperar por sua herança!


Conclusão:

É bastante comum experimentarmos desafios na caminhada com Deus! Uma das certezas que temos, é que obedecê-LO implicará resistências, dificuldades e adversidades imensas. Sabemos que quando respondemos ao chamado de Deus, temos a benção e a multiplicação, mas ainda assim, enfrentaremos os medos, as frustrações, e teremos muitas convicções abaladas.

Quando o medo tenta nos paralisar, devemos lançar mão do amor de Deus, que remove, lança para longe de nós todo medo! Em meio as frustrações, podemos nos deleitar no Senhor, sabendo que Ele mesmo satisfaz os desejos de nossos coraçãos conforme Seus pensamentos, mais altos que os nossos! E diante das nossas convicções, muitas vezes esmorecidas, podemos nos firmar sobre a palavra de Deus, sobre o próprio Senhor, pois quando não existir luz alguma, não soubermos onde estamos ou para onde vamos, devemos nos firmar sobre Ele. Nossas convicções podem ser abaladas, mas a fidelidade do Senhor jamais se abalará!

Somos chamados para um novo tempo, e o novo, o desconhecido, sempre é assustador, desconfortável. Devemos confiar e entregar nosso caminho ao Senhor, para que conforme Sua palavra, faça todas as coisas, nos conduza ao novo tempo que tem reservado para nós! Podemos não conhecer o novo, mas conhecemos Aquele que nos chama!

Podemos nos alegrar pela lembrança de que quando Deus chama, ele mesmo abençoa e multiplica!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Uma Antecipação das Coisas Boas Que Virão

Uma Antecipação das Coisas Boas Que Virão

E assim, depois de esperar [Abraão] com paciência, obteve [no nascimento de Isaque como uma promessa do que estava para vir] Abraão a promessa.
Hb 6.15

Nesse versículo o escritor do livro de Hebreus declara que Isaque era uma promessa do que estava por vir.
Deus não prometeu a Abraão apenas um filho, prometeu que ele seria o pai de muitas nações. Muitas pessoas hoje têm uma "promessa" ou antecipação das coisas boas que Deus tem para elas.
Em 1 Reis 18, depois de um longo período de seca que Elias tinha profetizado, Deus lhe disse que falasse ao rei Acabe que iria chover. Elias falou a Palavra de Deus pela fé sem nenhuma evidência de chuva.

Então, subiu ao topo de uma montanha e começou a orar. Enquanto orava, ele enviou seu servo ao ponto mais alto para olhar o céu. Seis vezes o servo foi e voltou com a resposta de um céu limpo e sem nuvens. Finalmente, na sétima vez, ele voltou e relatou: “Vejo uma nuvem do tamanho da mão de um homem". Diante da imensidão do céu, isso não é muito, mas foi o suficiente para motivar Elias a dar o próximo passo de fé. Ele disse a Acabe:... aparelha o teu carro e desce, para que a chuva não te detenha (v. 44).
Esta nuvem, embora muito pequena, foi o início de uma grande chuva (v. 45). Era uma promessa ou antecipação de coisas boas que viriam.

Pois quem [com razão] despreza o dia dos humildes começos...
Zc 4.10

Provavelmente a maioria de nós que está esperando em Deus por alguma coisa pode ver a evidência de um pequeno começo: uma sementinha, uma nuvem do tamanho da mão de um homem.
Alegre-se com a semente; ela é um sinal de coisas grandes que virão. Não amaldiçoe sua semente murmurando.
Deus nos dá semente, alguma coisa que produza em nós esperança, uma pequena coisa, talvez, mas alguma coisa é melhor que nada. Devíamos dizer: "Senhor isto é somente uma coisinha, mas obrigado por me dar alguma esperança, alguma coisa à qual me apegar. Obrigado, Senhor, por um começo".

Pegue essa semente e plante-a, crendo.

O Espírito Santo me mostrou que eu estava jogando fora muitas de minhas sementes.
Quando desprezamos alguma coisa, damos pouca consideração a ela. Não a notamos e a consideramos como nada. Não cuidamos dela. Se não cuidarmos do que Deus nos dá, nós o perderemos.
Se perdermos a semente, nunca veremos a colheita.

Hebreus 13.5 diz, na essência: "Contente-se com o que você tem".
Vamos ser como Paulo: vamos aprender a viver tanto na escassez como na abundância - e estar contentes em qualquer circunstância, sabendo que cada pedaço é uma parte do quadro inteiro.

A Bíblia diz: Eu [Deus] nunca te deixarei.

E por isso que podemos ficar contentes - pela fé - durante o pequeno começo.
Sabemos que o Senhor é o Autor e o Consumador. (Hb 12.2.) O que Deus começa ele termina. (Fp 1.6.) Ele fará isso por nós - se mantivermos nossa fé firme até o final. (Hb 3.6.)

extraido do Livro "eu e minha boca grande" de Joyce Meyer