quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Notícias Missionárias

Um Clamor pela Espanha!

Localizada no Sul da Europa a Espanha possui um área de 504.782km, ocupada por 40 milhões de espanhóis; Madri é a sua capital, e as línguas oficiais são o espanhol, catalão, basco e galego.As moedas correntes são a Peseta e o euro; o PIB de 583 milhões de dólares.

Atualmente residem nesta nação aproximadamente 35 mil brasileiros. A| religião oficial é o catolicismo, porém 76% dos católicos não são ativos em nenhuma igreja, muitos se consideram ateus ou indiferentes, o catolicismo na Espanha é mais cultura que religião.

Calcula-se que existem mais de 40.000 pessoas que praticam profissionalmente a adivinhação, movimentando mais de 24 milhões de euros ao ano; muitas crianças envolvem-se com o ocultismo, chegando a praticar leitura de mão e pactos satânicos.

Neste país também está a maior mesquita mulçumana da Europa, onde uma seita do Islã é responsável por controlar o crescimento do islamismo.


A Espanha tem o maior número de pessoas com aids de toda Europa; tem uma das taxas mais altas de viciados em heroína, faz 50 mil abortos legais por ano, 80% da população acima de 12 anos de idade fuma.

Apenas 0,7% da população é evangélica, isto faz da Espanha o país de língua espanhola que apresenta o menor número de evangélicos.


PRECISAMOS CLAMAR POR ESTA NAÇÃO!!!

Que Deus levante missionários, intercessores, adoradores que estejam diante do Pai em favor da Espanha, até que como nação eles se rendam ao Senhor.

Deus abençoe!
Juliana

sábado, 17 de julho de 2010

A Renúncia de Jesus

"...A si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome." Filipenses 2.8-9

Em Belém e no Calvário vemos Jesus renunciando à Sua honra. Não se vê nenhuma majestade nem esplendor no bebê na manjedoura. Ele, diante de cuja palavra o Universo treme, Ele, que desde a eternidade é recebido com júbilo e adorado por incontáveis seres de luz, "a si mesmo se esvaziou." Mas justamente com isso o Senhor nos leva a cair de joelhos, e nos humilhamos no pó. Como Ele é grande e como é grandioso Seu ato de renunciar à majestade exterior! Não podemos fazer outra coisa do que adorá-lO de coração, porque na renúncia da Sua honra e da Sua majestade, reconhecemos Sua natureza, oculta até agora. Quando Jesus diz: "Eu sou", então Ele revela a Sua majestade interior. "...Não fazendo caso da ignomínia": você percebe a renúncia da Sua honra? Ele está pendurado ali, no madeiro ensangüentado, não somente em dores indizíveis, mas exposto ao público – uma vergonha terrível. Mas eis que, na entrega voluntária da Sua glória, dEle, do crucificado, irradia um brilho indescritível. Ele fez isso por você. Ele desceu da maior honra para a vergonha mais profunda, para que nós, eu e você, alcancemos honra eterna.
Extraído do livro "Pérolas Diárias" (de Wim Malgo)


Quantas vezes seguimos caminhos opostos ao do Senhor? Enquanto Jesus, como filho de Deus, autor da vida, Senhor e Salvador se despiu de sua honra, glória e direitos incontáveis, buscamos glória, poder, aceitação e reconhecimento.
Um dos significados de honra é aceitação. Jesus renunciou tudo aquilo que o tornava aceitável. Deixou seu lar, sua Glória, sua posição, títulos e poder, e mesmo assim não foi reconhecido por tamanho altruísmo, pela renúncia que fez. A bíblia diz que foi mais o rejeitado entre os homens. Ele iniciou sua vida em uma manjedoura, tenho certeza de que este não seria o berço que escolheríamos para nossos filhos hoje, mas Deus, o Pai, em sua insondável sabedoria, fez esta escolha, e Jesus como filho obedeceu, seguindo o plano, o caminho que traria a humanidade de volta.

Renunciar a majestade exterior sem perder a identidade. Jesus nunca se sentiu menos “filho”, menos poderoso por tomar uma forma na qual não havia beleza e formosura, por ser homem, ser alguém que nada tinha de desejável ou de boa aparência.

Nada que venhamos sofrer, nenhum desprezo ou rejeição poderão se comparar ao que o próprio Jesus experimentou. Na verdade poderíamos ser menos afetados por tais condições se lembrássemos mais vezes que Ele levou as dores, as enfermidades, sejam elas físicas ou emocionais. Enfim, o ponto principal é: Temos conseguido ser semelhantes a Jesus quando nos deparamos com a necessidade de renunciar nosso direito de honra, de reconhecimento e valorização?

Vivemos cercados de pessoas e situações que esperam por uma atitude de entrega, uma renúncia da nossa parte. Filhos, pais, esposas e esposos esperando pelo dia em que iremos renunciar a necessidade que temos de ser amados, tendo a atitude de amá-los, ainda que não possamos enxergar nem mesmo uma pequena porção de gratidão da pessoa amada.

Jesus nos ensinou um caminho: A renúncia !

Não importa qual área temos sido desafiados a renunciar. Aceitar este desafio pode gerar resultados que nenhuma outra atitude poderia gerar.

Quando renunciamos o direito de estar certo pela preservação de um relacionamento, quando deixamos os títulos e posições que muitas vezes levantam muros entre as pessoas, quando deixamos que o amor e valor das pessoas sejam maiores que nossas diferenças e peculiaridades, estamos seguindo este caminho.
Certos problemas estão esperando apenas por uma atitude de amor, uma entrega para que sejam solucionados.

Que possamos seguir o caminho dAquele que é o Caminho, a verdade e a vida, Aquele que nos ensinou com sua própria renúncia, que podemos atingir resultados eternos com atitudes assim.

No amor do Senhor, Juliana Sanches Grichi

sexta-feira, 28 de maio de 2010

A BOA OBRA EM NÓS

"Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até o dia de Cristo Jesus"... FILIPENSES 1:6

Este é um texto bastante conhecido, sendo também, muito confortante para todos que um dia deixaram seus olhos percorrerem sobre ele.

Porém, nossa mente tende a relacionar "a boa obra" apenas com as boas promessas que Deus tem para seus filhos. Dificilmente relacionamos a boa obra com mudanças e reformas que precisam ser realizadas em nós, afinal, aquilo que é bom, que é proveitoso, nem sempre é agradável, pois envolve dor, implica sair da zona de conforto, e principlamente passar por todas as estressantes etapas das quais uma reforma, grande ou pequena, é composta.

 A própria palavra diz :  ...na verdade, toda correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas, depois, produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela. (Hb 12:11)

Por mais que saibamos que a reforma diária é para o concluir de uma boa obra, as etapas, as fases desta reforma muitas vezes nos desgastam emocional, física e mentalmente. Nos levam a perder o foco, a convicção do chamado, dos própositos de Deus e do nosso valor nEle. Nos fazem perder toda motivação, a vontade de prosseguir, pois tudo ao nosso redor é confuso, nada esta pronto, e não temos idéia do que está sendo feito.

A realidade é que, como objeto da reforma, ficamos extremamente vulneráveis. Justamente neste período somos tentados a pensar que, por tantas coisas ainda para mudar, tantas reparos necessários, não temos tanto valor assim. Olhamos para nossa vida e enxergamos tudo fora do lugar, rachaduras, paredes rebocadas, tudo ainda sem cor, uma obra muito distante de chegar ao fim.
Na idéia de que tudo demora demais, somos levados a contribuir na força do nosso braço, para o progresso dessa obra.

Conhecemos bem nossa estrutura, sabemos exatamente quais áreas precisam, com mais urgência, de ajustes. Começamos então e trilhar um caminho doloroso e sem frutos, pois toda reforma que possamos conseguir, será facilmente demolida. Nos esforçamos para sermos mais humildes, mais mansos, mais pacificos, mais amáveis, mais santos... Nos esforçamos aqui, contornamos alí... Mas tudo não passa de poeira, que, no primeiro vento forte, se espalhará... Pois toda mudança gerada por nós mesmos, nunca será permanente.

Com certeza temos mais um motivo para nos sentir frustrados, afinal, tentamos fazer o melhor, e mais uma vez, fracassamos, atrasamos a obra. Começamos a pensar que nada muda mesmo.

Mas Glórias a Deus que por sua palavra nos ensina. Tudo isso acima nos acontece por esquecermos de que a obra é concluida pelo mesmo que a iniciou.
A biblia diz : aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará

Ele mesmo começa, e Ele mesmo termina. Deus sabe exatamente como e quando realizar as mudanças necessárias, Ele tem o tempo determinado para que tudo fique pronto, bom, perfeito e agradável para Ele mesmo!

Não precisamos ficar frustrados, angústiados por olhar para nós e ver tantas coisas ainda por fazer, por aquilo que ainda não mudou, temos alguém, O Senhor que fez o céu e a terra, que olha, que cuida e se responsabiliza pela obra.

Que todo julgo que nos escraviza com idéia de quão falhos ainda somos possa cair diante da verdade de que é o Senhor, aquele que começou a obra, que dia após dia, sabe e realiza as mudanças mais urgentes de nossas vidas.

Não somos nós, as pessoas que amamos, mas O Senhor... só Ele pode completar a obra, só Ele conhece os planos, os meios pelos quais seremos aquilo que temos que ser para viver seus propósitos e estar com Ele por toda a eternidade!

Que Deus abençoe....

NAquele que começou a boa obra e a completará ...
Juliana

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Motivo de Grande Alegria





MOTIVO DE GRANDE ALEGRIA

















Texto: Tiago 1: 2-4
"Considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas(não apenas uma) provações (tentações), pois vocês sabem que a prova da vossa fé produz perseverança (paciência); E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros (perfeitos, prontos) e íntegros (completos, inteiros), sem faltar coisa alguma.



Para que tipo de situações reportamos nossa mente quando questionados acerca do que pode ser motivo de alegria? Quais circunstância e situações são normalmente consideradas motivos de grande alegria?
Podemos pensar em tantas coisas que nos trazem alegria... Casamento, filhos, emprego novo, enfim, muitas coisas.

Porém, a palavra de Deus nos revela que o passar por diversas provações são para nós motivo de grande alegria!
Este texto certamente confronta nossa visão, nossa percepção das circunstâncias. Estranhamos assim por ainda estarmos em um processo de transição, de uma natureza carnal, uma forma natural de pensar para uma vida na palavra. Estamos ainda caminhando para uma fé madura, uma fé que não é emocional, que não depende das circunstâncias.

Nos parece loucura nos alegrar com as provações, com as dificuldades, porque ainda não compreendemos que Deus é Bom, Nos ama e Cuida de nós!

"PRECISAMOS ENTENDER QUE DEUS NÃO PERMITE NADA QUE NÃO SEJA BOM, POIS ATÉ MESMO AS COISAS RUINS SÃO PARA UM FIM PROVEITOSO"


Vamos considerar o texto por partes:

1ª PARTE:
"...Considerem motivo de grande alegria quando passarem por diversas(várias) provações (tentações)..."

Podemos compreender que o texto diz que não apenas a provação, mas, uma variedade de provas, formam um grande motivo de alegria. Outro ponto interessante é entender o sentido de "provações" (ou tentações) no texto.
A palavra usada no texto, vem de uma palavra que no hebraico dá a idéia de experimento, de teste. Fala de algo que passará por um teste, uma prova na qual será experimentada a sua firmeza, a sua constância. Por isso podemos encontrar as palavras: tentações (experimentar) ou provações (pôr a prova).

Começamos então olhar diferente para o verso lido. Entendemos que devemos ter alegria quando somos submetidos a vários testes, diversas provas que surgem para nos experimentar. Mas, em que e qual a finalidade de sermos experimentados?

A finalidade de se experimetar algo sempre é ver o objeto do experimento será aprovado. Aqui podemos perceber que as provações são a maneira de Deus nos experimentar, nos testar quanto às áreas de nossa vida, se estamos aprovados ou ainda existem áreas em que precisamos ser trabalhados.

Porém, além de nós mesmos, do nosso caráter ser submetido aos testes, as provações testam e experimentam também a nossa fé!

2ª PARTE:
"...pois a prova (teste, experimento) da vossa fé produz perseverança (paciência)..."

Nossa fé será experimentada. Podemos crer que isto acontecerá em dois sentido do que a palavra significa: No sentido de acreditar e no sentido de Fidelidade!

*Fé de acreditar- Será testada no que diz respeito ao que a bíblia diz que eu tenho, que eu posso e que eu sou, pois muitas vezes vivemos circunstâncias contrárias ao que cremos. Existem momentos em que somos desafiados com um realidade oposta ao que acreditamos, e as provações testam nossa fé de acreditar justamente nesses períodos.

*Fé de fidelidade- Será experimentada no "permanecer fiel". Minha fé é provada e aprovada quando em situações difíceis eu não abro mão dos princípios de Deus, de sua palavra., continuo em obediência, em fidelidade ao Senhor.
Ex: Em uma crise, um aperto financeiro em que pensamos em não dizimar;
Uma crise no casamento, quando somos tentados a ter uma relação extra-conjugal;

A medida que nossa fé é provada, isso resulta em perseverança.

3ª PARTE:
"...a prova da vossa fé produz perseverança (paciência)..."

Nossa fé é provada para que seja gerado em nós a perseverança. Não podemos compreender sem antes entender o que é perseverança ou paciência.
Vejamos:

*Perseverança neste texto origina-se de uma palavra hebraica que significa "manter-se firme" , "continuar seguro".
Diante disso entendemos que as diversas provas são para nos fazer firmes e seguros, ou seja, perseverantes. Pessoas que permanecem firmes nos propósitos de Deus!

*Paciência, também de uma palavra hebraica, tem o sentido de "esperar com calma", "suportar as ofensas mesmo podendo revidá-las, ou, defender-se", "capacidade de resistir às aflições"(com resignação-aceitação sem revolta).


Quando compreendemos os benefícios da perseverança, da paciência, percebemos porque as diversas provas são motivo de grande alegria e que Deus permite que passemos por elas porque isto é proveitoso para nós!


Outra coisa imporante que devemos aprender é que Deus apenas permite, não é Ele quem causa os problemas, as provas que enfrentamos!
Vamos ver os seguintes veros:
Tiago 1: 13-14
... Ninguém, sendo tentado, diga que de Deus é tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta. Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado (seduzido) pela sua própria concupiscência...

Deus não é autor das provações e tentações, mas as permite para que nas áreas de fraqueza sejamos provados e aprovados, de modo que fortalecidos, não mais sejamos vencidos, antes, tenhamos peseverança para resistir ao diabo, até que ele fuja de nós! (Tg 4:7)

4ªPARTE:
"...e a perseverança deve ter a sua ação (obra) perfeita para que sejam maduros ( prontos) e íntegros (inteiros, completos), sem faltar coisa alguma..."

Somos experimentados, testados, colocados à prova para que a perseverança,a constância, a maturidade sejam produzidas em nós, para que então , sejamos maduros, estejamos prontos, e integros, completos e inteiros para todo propósito de Deus!

Conclusão:
A PERSEVERANÇA NOS CAPACITA A ESTAR PRONTOS PARA UMA VIDA COM PROPÓSITOS, SEM TER FALTA ALGUMA QUE NOS IMPEÇA DE VIVER SEM LIMITES!!!

Finalizando:

Entender o que Deus quer é bom , mas o que nos muda de lugar é a prática do que aprendemos!
Pode ser que estejamos reprovados em muitas áreas hoje. Se isso é uma realidade, precisamos ter três atirudes:

A 1ª : Reconhecer!
Reconhecer que ainda não estamos prontos, que precisamos do Senhor para que nEle sejamos aprovados.

A 2ª: Se Arrepender!
Nos arrepender por ceder às fraquezas, ao pecado.

A 3ª: Confessar!
Confessar numa atitude de compartilhar, de pedir ajuda.As vezes precisamos compartilhar as fraquezas para que Deus estabeleç a cura, o perdão.
Existem momentos em que estamos tão frágeis que não podemos ouvir a Deus com clareza, precisamos de alguém que veja de fora aquilo que não podemos ver dentro das situações.

Que Deus possa nos ajudar a deixar que a perseverança seja gerada em nossa vida!

No amor do Senhor... Alegrando-me nas provações...
Juliana...

terça-feira, 6 de abril de 2010

A Pergunta que não quer calar...

Qual será o objetivo de sua vida?

A resposta mais sabia seria dizer que nosso objetivo maior é viver para a Glória de Deus, mas, Viver o resto de sua vida para a glória de Deus
exigirá uma mudança em suas prioridades, agenda,
relacionamentos e tudo o mais; e algumas vezes
significará pegar o caminho mais difícil, em vez do mais
fácil.

Até mesmo Jesus teve dificuldades com isso.
Consciente de que estava para ser crucificado, ele
clamou: Minha alma está perturbada; e será que devo
dizer: “Pai, livra-me desta hora”? Mas, foi para esse
propósito que eu vim para esta hora. Pai, glorifica o teu
nome.

Jesus deparou com uma bifurcação em seu
caminho: cumpriria ele seu propósito, glorificando a
Deus, ou recuaria e viveria uma vida confortável e
egoísta? Você agora enfrenta a mesma escolha. Você
viverá para seus próprios objetivos, conforto e prazer ou
viverá o resto de sua vida para a glória de Deus,
sabendo que ele prometeu recompensas eternas?

A Bíblia diz: Quem quer preservar a vida como ela é acaba
por destruí-la. Mas, se você abrir mão dela, ela será sua
para sempre, real e eterna.

Este é o momento de definir esta questão: “Para
quem você irá viver: para si ou para Deus?”. Você pode
titubear, imaginando se terá forças para viver para
Deus, mas não se preocupe. Deus lhe dará tudo que for
necessário, se você apenas fizer a escolha de viver por
ele.
A Bíblia diz: Tudo que é necessário para uma vida
agradável a Deus temos recebido, miraculosamente, por
meio do conhecimento pessoal e íntimo daquele que nos
chamou para Deus.
Neste exato momento, Deus o está convidando a
viver para sua glória, cumprindo os propósitos que ele
estabeleceu para você. Essa é realmente a única forma
de viver. Todo o resto é apenas existir. A verdadeira vida
começa quando você se compromete completamente com
Jesus Cristo.

Creia que Deus o ama, e o criou para seus propósitos. Creia que você não é um acidente. Creia que você foi feito para ser eterno. Creia
que Deus escolheu você para ter um relacionamento
com Jesus, o qual morreu na cruz por você.

...Buscando viver no propósito eterno do Senhor....Juliana
(extraido do livro Uma vida com Propósitos-Rick Warren)

domingo, 28 de março de 2010

Tesouros...


Todos temos o costume de empregar o termo tesouro para o que nos é especial, precioso. Mas será que conhecemos o real sentido da palavra? O dicionário define tesouro como um conjunto de riquezas de qualquer tipo, usualmente dinheiro, jóias, pedras preciosas, algum bem valioso, guardado ou escondido.
Nós costumamos guardar coisas. Fotos favoritas, lembranças, objetos, artigos interessantes... todos nós guardamos alguma coisa. A verdade é que sempre queremos ter algo que possa nos levar de volta, de alguma maneira , ao que nos foi motivo de grande alegria, buscamos riquezas, e quando conseguimos possuí-las, queremos guardá-las de modo que não se perca mais de nossas mãos.

A Bíblia nos fala algo interessante sobre tesouros. Vejamos:

 Mateus 6: 19-21...”Não acumulem para vocês tesouros na terra. Mas acumulem para vocês tesouros no céus, onde a traça e a ferrugem não destroem... Pois onde estiver o seu tesouro, aí estará também o seu coração”.

A palavra é bem clara, não acumulem tesouros na terra! Parece complexo o sentido dos versos acima, quando vivemos na terra. Como não acumular riquezas terrenas  se somos humanos e habitamos na terra?

Creio que o problema não está em acumular riquezas, mas em deixar que nosso coração se apegue nelas. Todos temos nossas riquezas acumuladas. Guardamos um conjunto de sonhos, lembranças de momentos e pessoas especiais, objetos, bens materiais.  O problema está quando este conjunto de riquezas, nossos tesouros, tornam-se tão importantes, ao ponto de nosso coração doer com a possibilidade de perdê-los. Deus começou a ministrar algo sobre tesouros através de uma situação muito simples, mas que me deixou refletindo sobre à quantas coisas tenho atribuido um valor maior do que deveria.

Tenho morado a pouco mais de um ano distante de minha cidade natal, mais de mil quilometros dos meus familiares. Tudo que vem da minha familia, todos os momentos e objetos, fotos, lembranças ganham muito mais sentido quando se vive longe dos nossos amados. No final ano tive a oportunidade de visitá-los, foram momentos maravilhosos. Trouxe muitas lembranças, momentos que ficaram guardados, mas trouxe tambem objetos, presentes, que de certa forma, me fazem sentir mais perto de cada um. Uma das coisas que ganhei de minha mãe, entre tantas, foi um pote de doce de leite com nozes, um doce que aprecio muito. Aquele doce representava não só uma delicia, mas algo com um significado maior, pois havia ganhado de minha mãe, por isso, não era um doce apenas.

Passado alguns dias, um mês, não me recordo muito bem, o doce foi atacado por fungos. Minha decepção foi tamanha, pois era o doce da mamãe! Depois de uns dias recebi a noticia de que ela viria me visitar, e quando veio, trouxe outro pote de doce. Fiquei muito feliz. Porém, mais uma vez os fungos me venceram, atacaram meu docinho...

Naquele momento Deus me fez lembrar dos versos acima. Não importa o quanto algo seja valioso para nós aqui, tudo o que é terreno, um dia vai perecer. Todo tesouro acumulado na terra, cedo ou tarde, será consumido pela traça, pela ferrugem.

Não havia problema com o doce! O problema estava em que eu passei a considerar aquilo, que procedia de alguém tão importante, algo valioso demais. Era o meu doce!

Uma coisa tão natural, mas que trouxe uma reflexão. Que mais tem ganhado tanta importancia? Quantos doces de nozes tenho acumulado em minha caminhada?

Sabe amados, muito mais que bens, riquezas, e uma variedade de coisas que podemos definir como tesouros, muitos tem acumulado entulhos, tantos medos, ressentimentos, amarguras, desesperanças, sonhos que morreram, tudo tem sido guardado e escondido.
Podemos acumular os teouros, quando são bons e valiosos, desde que saibamos que um dia tudo passará se sua natureza for terrena, e que somente nossos tesouros eternos permanecerão. Mas o maior fardo na vida de alguém é levar guardado, escondido, marcas negativas de situações, desapontamentos, feridas, entre tantas coisas maléficas.

Você pode perguntar, por que alguém iria guardar coisas ruins? Como um conjunto de coisas desagradáveis poderia ser guardado por alguém como se fosse um tesouro? A resposta está no valor que é dado acima do que as coisas, as situações, realmente tem. Como alguém faz de suas feridas e decepções um tesouro?
 Acumulando a dor, as lembranças amargas, os ofensores. As vezes acumulamos, vamos colocando na ponta do lápis um à um dos nossos ofensores, uma à uma das ofensas, não deixamos que nada escape, estamos atentos, sempre identificando e guardando alí, em nosso conjunto de falhas, traiçoes, desconsiderações de que nos consideramos vitimas.
Não estamos de livres de fazer das dificuldades, das crises, das decepções e desilusões um tesouro.

Porém, a biblia nos ensina a acumular tesouros no céus. Um outro texto em João, diz que temos que dar frutos que sejam permanentes, ou seja, frutos que sejam eternos, frutos que fungos, ferrugem e traça não poderão destruir.

Deus não se importa que tenhamos tesouros, Ele quer apenas que não gastemos nosso tempo, nossas forças naquilo que não poderemos levar conosco para onde vamos, para o ceu.

Podemos ainda refletir, que tipo de tesouro então, eu devo acumular?
Cada oração, cada louvor que sai dos nossos lábios, fruto de um coraçao cheio de gratidão, cada serviço que prestamos ao Reino, cada gesto de amor, de compaixão, cada vez que estendemos a mão, que alimentamos o faminto, que choramos com os que choram e nos alegramos com os que se alegram,cada perdido que deixamos o Senhor conquistar atraves de nós, cada provação que suportamos, tudo isso resultará em Glória, como a própria biblia diz, tudo isso pode fazer parte deste conjunto, deste tesouro que não se desfaz, que não pode ser destruido.

Acima de tudo, nossos maiores tesouros são os momentos que passamos ainda aqui, na terra, junto ao Nosso Deus.

 Nosso bem maior foi depositado em nós, ainda que sejamos vasos de barro, somos a morada do Espirito Santo. Este é o maior tesouro de nossas vidas, ter O Consolador, o Amigo Fiel habitando em nós.

É para este Tesouro que habita em nós que devemos viver de maneira agradável, que devemos buscar aquilo que é do alto, para que nada em nós venha entristecê-lo. Toda nossa força, entendimento, devem estar focadas em nos fazer dia após dia, moradas mais agradáveis para Ele.
Buscando acumular tesouros nos céus...Juliana

sexta-feira, 19 de março de 2010

Nos voltando para as promessas


No deserto da crise precisamos nos voltar para as promessas da Palavra de Deus

Quando somos atingidos por uma crise e estamos no meio de um deserto, somos tomados pela ansiedade e perguntamos: O que será do meu futuro? Como conseguirei sobreviver quando todos estão fracassando? Como poderei superar o desânimo? O que será da minha família? Qual será o futuro dos meus filhos? Como poderei ser próspero vivendo num deserto? E se eu perder o emprego? Onde os meus filhos vão estudar? Se eu ficar doente? Se eu não puder pagar o plano de saúde?

A crise é uma realidade. Não adianta esconder a cabeça na areia como avestruz fazendo de conta que ela não existe.

Isaque também enfrentou uma crise. E não era uma crise pequena. A fome assolava a sua terra. Seu país vivia o drama do empobrecimento coletivo. A esperança do povo estava morta. Os sonhos, destruídos.

A experiência de Isaque abrirá para nós uma clareira no meio desta noite trevosa de crise. A crise foi um tempo de oportunidade na vida dele. Em vez de se desesperar, ele seguiu a direção de Deus e triunfou num tempo em que todos estavam fracassando. O grande perigo na encruzilhada da cri¬se é tomar a direção errada. Isaque queria ir para o Egito, lugar de fartura, riqueza e segurança. Ele foi tentado a buscar uma solução rápida, fácil e indolor. Isaque queria fugir da crise, não enfrentá-la. E mais fácil andar na estrada da fuga do que sobreviver no deserto. É mais fácil botar a mochila nas costas e ser um peregrino em terra estranha do que semear no deserto.
O Egito oferecia uma solução imediata, uma riqueza fácil, mas era um laço para Isaque. Deus exortou-o a recusar a imediata abundância do Egito por bênçãos invisíveis (Gn 26.3) e mais remotas (Gn 26.3,4).

É no fragor da crise que ouvimos a voz de Deus: "Não desça ao Egito".

O que fazer na hora em que você se vê encurralado pela crise?
Devemos ouvir a voz do Senhor!!! Muitas pessoas fracassam na vida exatamente porque na crise deixam de atender à voz de Deus e descem para o Egito, onde negociam seus valores absolutos, transigem com suas consciências e tapam os ouvidos para não atenderem à voz de Deus.

. O trono de Deus não enfrenta crise. Os propósitos de Deus não podem ser frustrados. As catástrofes da história não desestabilizam o governo de Deus. As tragédias humanas não fazem sucumbir os planos divinos. Os problemas que vivemos são instrumentos pedagógicos para nos aperfeiçoar em santidade, e não fatos acionados pela mão do acaso, para nos destruir.

Gerar foi o lugar que Isaque nasceu. Deus irrompe na sua história e lhe diz: "Não fuja, floresça onde você está plantado. Não corra dos problemas. Enfrente-os. Vença-os".

Deus acalmou o coração de Isaque dizendo-lhe: " Eu estou contigo. Cal­ma! Eu tomo conta da sua descendência. Seu futuro está nas minhas mãos. Calma!


Farei de você e da sua descendência uma bênção para o mundo".

Diante de tantas inquietações, tantas perguntas perturbadoras e tantos exemplos de fracasso à sua volta, somente a voz e as pro­messas de Deus podiam trazer alento para Isaque. Parece que todas as vozes da terra anunciavam a falência dos sonhos. Isaque precisava alimentar-se das promessas de Deus, precisava beber o leite genuíno da verdade que jorra dos mananciais de Deus. Quais fo­ram as promessas que como ribeiros regaram a alma desse peregrino?


1. Uma presença consoladora

Deus diz a Isaque: " Permaneça nesta ter­ra e eu estarei com você" (Gn 26.3). Quando a crise bate à porta da nossa vida, a primeira coisa que perdemos é a consciência da pre­sença de Deus. Quando somos encurralados por circunstâncias adversas, tendemos a achar que Deus nos desamparou. Por isso, a primeira palavra de encorajamento que Deus dá a Isaque é a garantia da sua presença com ele. É a pre­sença de Deus que nos dá a vitória. São a coluna de nuvem durante o dia, e a coluna de fogo à noite, que inibem e neutralizam o poder do adversário contra nós.

O segredo da vitória na crise é peregri­nar na terra em obediência a Deus. Andar sob a direção do céu é caminhar seguro. Es­tar no centro da vontade de Deus é triunfar nas horas de incertezas. O lugar mais seguro para estar, ainda que em perigo, é no centro da vontade de Deus. O lugar mais seguro fora do centro da vontade de Deus é terreno es­corregadio. Quando o Senhor caminha conosco, sempre chegamos ao porto deseja­do.


2. Uma bênção especial

O deserto é um problema para nós, não para Deus. A crise pode desestabilizar os go­vernos da terra, mas não o trono do Senhor. O deserto pode ser o palco da prosperidade porque Deus transforma desertos em poma­res. Ele faz arrebentar rios no ermo. Faz bro­tar água da rocha e o deserto florescer. Ele converte os nossos vales áridos em mananci­ais, as nossas tragédias em degraus, para su­birmos a alturas mais elevadas. A bênção pro­metida a Isaque não foi algo vago, difuso, inverificável, podia ser medida, calculada, aferida.

Primeiro Deus prometeu a ele e à sua descendência a posse de todas aquelas ter­ras. Isaque deixaria de ser um peregrino para ser o donatário. Cabia-lhe generosa heran­ça. Deus empenhou a sua palavra em cumprimento à aliança feita com Abraão, seu pai.

Que sejamos acalmados assim como Isaque, firmados na verdade de que Deus é fiel para cumprir o que prome­te. Nenhuma de suas palavras cai por terra. Aquela terra mais tarde precisou ser conquis­tada palmo a palmo. Gigantes tiveram de ser desalojados. A terra prometida a Isaque é um símbolo da Canaã celestial. Devemos perseverar, permanecer nos lugares onde Deus nos tem plantado para tambem conquistarmos aquilo que o Senhor tem para nós.

"Não fuja, floresça onde você está plantado. Não corra dos problemas. Enfrente-os. Vença-os".

Buscando ao Senhor que não nos deixa fugir diante das crises...

Juliana

(Inspirado/ extraido do Livro: Prosperando no deserto / Hernandes Dias Lopes.)

sexta-feira, 5 de março de 2010

Na Casa do Oleiro...Retornando ao Propósito Eterno.

Jeremias  18:2-6

...Levanta-te, e desce à casa do oleiro, e lá te farei ouvir as minhas palavras.

 E desci à casa do oleiro, e eis que ele estava fazendo a sua obra sobre as rodas,
 Como o vaso, que ele fazia de barro, quebrou-se na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme o que pareceu bem aos olhos do oleiro fazer.
 Então veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? diz o SENHOR. Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel.




Conforme o breve texto, o resumo da obra de Rick Warren, tudo começa em Deus, Ele não é apenas o ponto de partida de nossa vida, mas e a fonte dela, pois é NEle que descobrimos a identidade e o propósito para o qual fomos criados.

   Muitos de nós foram atraidos a Jesus não pelo desejo de descobrir seus propósitos, mas porque aqueles propósitos em que acreditavamos se desfizeram. Casamentos desfeirtos, enfermidades, luto,sonhos frustrados, vicios,  insatisfação e descontatentamento. Procuramos e atentamos para o Senhor por não termos mais onde encontrar um sentido na vida, não por entender que Ele é o Caminho, sentido e que NEle temos um propósito eterno, ou seja, que não tem fim.

Antes de entragar nossas vidas ao Senhor, em quem somos livres de uma vida no pecado( palavra que no grego significa justamente errar o alvo), para sermos justiça de Deus ("viver em posição e condição aceitável para Deus”), não tinhamos o conhecimento da boa, perfeita e agradável vontade do Pai para nós, portanto, mesmo sem saber a razão, sabiamos que algo faltava, pois não estavamos no único lugar onde somos completos, no centro da vontade do Senhor.
Mas e quando estamos em Cristo, caminhando com Ele, quando ja temos nossos caminhos endireitados, quando entendemos e vivemos como filhos, povo de Deus, vivendo a identidade DEle para nós e ainda assim nos sentimos vazios, de certa forma gratos, mas no fundo, descontentes com a vida que temos vivido?

|Será que tomamos outro caminho errado, ou quem sabe, novamente nossos sonhos serão frustrados, ou ainda, Deus errou no propósito Dele para nós?

Não é dificil encontrar pessoas conhecedoras do senhor, filhos de Deus,que se encontram amargurados, frustrados, neutralizados e sem direção exata, pessoas que não estão vivendo verdadeiramente o alvo do coração do Pai para elas. Digamos que até começaram certo, partindo de uma nova vida em Cristo, mas que ao longo do caminho erraram mais uma vez o alvo, foram se distanciando da vontade do Criador.

Em Jeremias 18, podemos ver como uma nação, escolhida, chamada por Deus para um propósito peculiar, pôde se desviar tanto dos alvos do Eterno. Deus mesmo disse que poderia fazê-los retorna de seus maus caminhos, mas era necessario que duas coisas acontecessem:

1º-Descer à casa, colocar-se na roda.
Descer fala de retornar dos caminhos maus, reconhecer que é preciso parar e retornar para Aquele que pode dar nos dar uma nova forma. Estar na casa do oleiro, estar na roda , é estar no altar, onde podemos ser moldados, onde podemos ouvir o Pai e redescobrimos a forma original para a qual Ele nos criou, ter restaurada a visão de quem somos e de quem Deus é, para que também voltemos ao Seu propósito.

2º-Ser o  Barro.
Além de descer, temos que "ser o barro", não somente chegarmos ao altar, mas ter um coração quebrantado, reconhecendo que nada somos, que de repente erramos o caminho, não acertamos o alvo, que estamos fora do propósito do Pai. Nos deixar nas mãos do oleiro, nos render à soberania do Senhor, com um coração humilde e dispisposto a obedecer, deixar que Ele dê a forma necessaria ao vaso, de modo que como vasos em suas mãos, cumpramos seus propósitos eternos.

Israael teria que passar por estas etapas, chegar ao altar do Senhor, se colocar como barro. Creio que Deus ainda espera por este dia em que, como Nação, Israel se voltará para o centro da vontade do Pai, se renderá a Yeshua, e desfrutará da benção e da salvação do Senhor.

Mas  e quanto a nossa vida? Quando Deus disse poderia fazer com Israel como fez o oleiro com o barro, a resposta deles foi negativa. Veja: (Verso 12) Mas eles dizem: Não há esperança, porque andaremos segundo as nossas imaginações; e cada um fará segundo o propósito do seu mau coração. Deus estava disposto a recomeçar, mas Israel não.

Talvez temos seguidos caminhos maus, cujo o fim é a morte  e não a vida, e isto explica todo descontentamento com qual  estamos lidando. Começamos com o Senhor, mas nos distanciamos DEle, e agora é preciso retornar, descer à casa do Oleiro, nos aproximar do altar, nos fazer barro, nos render para que Ele nos faça conforme sua vontade, dando a forma necessária para sermos o vaso certo, no lugar exato, onde viveremos, para sua Glória, e nossa alegria completa, o propósito original e eterno DEle para nós.

Que possamos descer à casa do Oleiro e retornar aos propósitos eternos que o Senhor tem para nós.

No amor do Senhor
Juliana